Está por aí, autoestima?
Autoestima
A força desse sentimento e a sua conexão com nossos princípios nos dão propósito: a coragem de estar e de ser, no mundo, quem realmente somos.
Você sabe o que é autoestima? Alto lá: não é tão simples! Mais ainda: você sabe se ela habita aí, no fundo da sua alma? Se não tirou férias, deixou você na mão? Sabe se ela já esteve, de verdade, por aí?
Autoestima pode até ser um conceito batido, mas nunca deixou de ser essencial. Essa palavra muito usada, mas mal compreendida, carrega em si certa sabedoria que você não vale a pena dispensar. Mas, para que ela te deixe passar e guie teus passos pela vida, é preciso paciência e, acima de tudo, verdade.
É preciso cuidado para não dar uma de Narciso e minguar, procurando respostas em um olhar infinito para o próprio reflexo.
Às vezes, como Narciso, confundimos autoestima com a imagem que vemos "no espelho" — e ficamos ali, melhorando o verniz, e ponto! A confusão fica ainda maior se o nosso espelho for o olhar dos outros. Aí já era: ferrou.
Mas o que seria, então, autoestima?
De muitas maneiras, é viver em equilíbrio, aprender a se conectar de verdade com o que está fora de nós, sem nunca perder a conexão consigo mesmo.
É a sensação que o que somos é bom o suficiente, apesar das dificuldades, altos e baixos e momentos difíceis!
Reconhecer limites e fraquezas sabendo que estar em paz com nossa vulnerabilidade é justamente o que mais nos fortalece.
É saber se afastar do que nos fere sem se deixar queimar, mas não antes de ter certeza que aquilo é fogo, quando vale a pena tentar.
É não depender demais da aprovação dos outros, para estar de bem com a gente.
É não precisar fingir.
É a capacidade de se conectar de verdade com alguém, ciente do que tem de bom e ruim, mas saber se afastar quando é preciso!
É saber ir embora, quando preciso, sentir a dor, aprender e seguir em frente.
É saber buscar ajuda, saber o limite, saber a hora de parar.
É gritar quando preciso, sem medo de silenciar.
É Não perder a si mesmo para encontrar o outro e, dessa forma, estar sempre inteiro, quando estamos sozinhos e quando estamos acompanhados!
Por que, às vezes, é tão difícil?
Essa é uma resposta que quase sempre é simples: nos ensinaram assim!
Mas, por sorte, ainda dá tem de se encontrar…
Boa sorte na Jornada!
Um abraço de quem viaja também